"É tempo de comprometimento e precisamos reafirmar o óbvio: Deus requer que os líderes obedeçam as regras!"
J. Lee Grady, editor da revista Charisma
Tradução de Pr. João A. de Souza Filho
Cerca de dois anos atrás um dinâmico pregador, pastor de uma igreja em crescimento no sul dos Estados Unidos foi pego em adultério. A perplexa esposa conversou com a “outra”, uma dançarina de outro país e falou de Jesus pra ela. Nesse ínterim um pequeno grupo de pastores “encobriu” o problema e rapidamente despachou o pastor para algumas sessões de aconselhamento. Logo depois, o pastor se divorciou, e os membros da igreja que não estavam cientes da situação culparam-na pela quebra de relacionamento conjugal.
Hoje este pastor continua pregando – ainda que sejam pregações ocas. Alguns membros da igreja se afastaram quando souberam da infidelidade do pastor. No entanto, outro tanto ficou por achar que não podiam julgar o pastor por seu pecado.
Inda que seja doloroso ter de afastar um líder talentoso do púlpito, este deve ser afastado para preservar o temor do Senhor.
Coisas deste tipo vêm se repetindo nos últimos anos. Jamal Harrison-Bryant, pastor de uma igreja de dez mil membros em Baltimore foi acusado de ser pai de uma criança fora do casamento. Sua esposa, Gizellle, ao saber do caso, pediu o divórcio. No entanto, Bryant pregou um novíssimo sermão em sua igreja usando o exemplo de Davi e seu adultério com Bate-Seba para se justificar.
“Eu ainda sou o homem!” gritou do púlpito para vibração e alegria do povo que o aplaudiu. “A unção que possuo é maior que qualquer erro”. E deixou claro que não queria ser disciplinado. Para Bryant a unção está acima do caráter.
Essa imoralidade entre os líderes deixa a maioria dos crentes confusos. Será que um líder pode ser desqualificado? A restauração deve ser imediata? Seremos fariseus pelo fato de pedir que os líderes deixem o púlpito e se assentem novamente entre o povo até que provem que estão restaurados? É preciso rever algumas regras básicas:
1. Existem regras de qualificação para que uma pessoa seja líder na igreja, e o apóstolo Paulo deixou claro que existe um teste decisivo para que alguém seja líder.
Em 1 Timóteo 3.2-7 ele afirma que o líder deve ser
(1) irrepreensível;
(2) marido de uma só mulher;
(3) temperado (não pode ser dado ao álcool ou outras substâncias);
(4) Prudente;
(5) respeitável;
(6) hospitaleiro;
(7) apto para ensinar;
(8) que saiba governar bem sua própria casa;
(9) que tenha bom testemunho dos vizinhos e
(10) que não seja um novo convertido (neófito).
Escrevendo a Tito Paulo faz as mesmas exigências e acrescenta outras qualificações:
(11) não seja arrogante;
(12) nem cobiçoso
(13) ou ganancioso.
Observe que apenas uma das qualificações requer unção, que é a capacidade de ensinar. Todas as demais qualidades são de caráter. Paulo nada diz sobre a capacidade que o líder deve ter de profetizar, curar enfermos, ter visões, conversar com anjos, levantar dinheiro, cantar, gritar ou levar a audiência a um frenesi. Nem tão pouco requer credenciais acadêmicas. O caráter é a chave!
Os comentaristas concordam que a expressão “marido de uma só mulher” era um avanço na era do Novo Testamento para afirmar que “ele deve ser marido de uma única mulher”. Não pode ser um adúltero (nem bígamo). Os líderes têm de viver em pureza sexual. Precisam ajustar-se à definição bíblica de casamento e permanecer fiel neste contexto.
2. Os que não preenchem tais qualificações devem ser afastados.
Ao exigir caráter de seus líderes Paulo está inferindo que os que não preencherem tais qualificações devem ser afastados do ofício – pelo menos até preencherem todas as exigências. Se fracassarem, diz Paulo, devem ser repreendidos na presença de todos para que os demais temam... (1 Tm 5.20). O pecado do líder não deve ser minimizado, desculpado ou varrido pra baixo do tapete.
E nada disto era opcional – e Paulo advertiu a Timóteo sobre a tentação de ser parcial. Ele escreveu: “Conjuro-te... que guardes estes conselhos…” (V 21). A disciplina bíblica tem de ser firme. Não se pode afastar uma pessoa por adultério e dar tratamento diferenciado a outra pessoa com o mesmo problema só porque é nosso amigo. Mesmo que seja dolorido fazê-lo, tem de ser feito para trazer o temor do Senhor sobre as pessoas.
3. A igreja não prosperará se não disciplinar seus líderes.
Com ternura Paulo advertiu a Timóteo quanto a líderes ordenados precocemente. Ele escreveu: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” (1 Tm 5.22). Em outras palavras os líderes serão julgados por Deus caso ordenem alguém que não preencha as qualificações bíblicas. Se tivermos o hábito de ordenar líderes desqualificados, a corrupção fincará raízes na igreja e não poderemos fugir ao juízo de Deus.
Não podemos reescrever as regras. Oro para que os líderes da igreja deixem de ser circenses e restaurem a ordem bíblica.
Fonte: Jornal Urro do Leão
J. Lee Grady, editor da revista Charisma
Tradução de Pr. João A. de Souza Filho
Cerca de dois anos atrás um dinâmico pregador, pastor de uma igreja em crescimento no sul dos Estados Unidos foi pego em adultério. A perplexa esposa conversou com a “outra”, uma dançarina de outro país e falou de Jesus pra ela. Nesse ínterim um pequeno grupo de pastores “encobriu” o problema e rapidamente despachou o pastor para algumas sessões de aconselhamento. Logo depois, o pastor se divorciou, e os membros da igreja que não estavam cientes da situação culparam-na pela quebra de relacionamento conjugal.
Hoje este pastor continua pregando – ainda que sejam pregações ocas. Alguns membros da igreja se afastaram quando souberam da infidelidade do pastor. No entanto, outro tanto ficou por achar que não podiam julgar o pastor por seu pecado.
Inda que seja doloroso ter de afastar um líder talentoso do púlpito, este deve ser afastado para preservar o temor do Senhor.
Coisas deste tipo vêm se repetindo nos últimos anos. Jamal Harrison-Bryant, pastor de uma igreja de dez mil membros em Baltimore foi acusado de ser pai de uma criança fora do casamento. Sua esposa, Gizellle, ao saber do caso, pediu o divórcio. No entanto, Bryant pregou um novíssimo sermão em sua igreja usando o exemplo de Davi e seu adultério com Bate-Seba para se justificar.
“Eu ainda sou o homem!” gritou do púlpito para vibração e alegria do povo que o aplaudiu. “A unção que possuo é maior que qualquer erro”. E deixou claro que não queria ser disciplinado. Para Bryant a unção está acima do caráter.
Essa imoralidade entre os líderes deixa a maioria dos crentes confusos. Será que um líder pode ser desqualificado? A restauração deve ser imediata? Seremos fariseus pelo fato de pedir que os líderes deixem o púlpito e se assentem novamente entre o povo até que provem que estão restaurados? É preciso rever algumas regras básicas:
1. Existem regras de qualificação para que uma pessoa seja líder na igreja, e o apóstolo Paulo deixou claro que existe um teste decisivo para que alguém seja líder.
Em 1 Timóteo 3.2-7 ele afirma que o líder deve ser
(1) irrepreensível;
(2) marido de uma só mulher;
(3) temperado (não pode ser dado ao álcool ou outras substâncias);
(4) Prudente;
(5) respeitável;
(6) hospitaleiro;
(7) apto para ensinar;
(8) que saiba governar bem sua própria casa;
(9) que tenha bom testemunho dos vizinhos e
(10) que não seja um novo convertido (neófito).
Escrevendo a Tito Paulo faz as mesmas exigências e acrescenta outras qualificações:
(11) não seja arrogante;
(12) nem cobiçoso
(13) ou ganancioso.
Observe que apenas uma das qualificações requer unção, que é a capacidade de ensinar. Todas as demais qualidades são de caráter. Paulo nada diz sobre a capacidade que o líder deve ter de profetizar, curar enfermos, ter visões, conversar com anjos, levantar dinheiro, cantar, gritar ou levar a audiência a um frenesi. Nem tão pouco requer credenciais acadêmicas. O caráter é a chave!
Os comentaristas concordam que a expressão “marido de uma só mulher” era um avanço na era do Novo Testamento para afirmar que “ele deve ser marido de uma única mulher”. Não pode ser um adúltero (nem bígamo). Os líderes têm de viver em pureza sexual. Precisam ajustar-se à definição bíblica de casamento e permanecer fiel neste contexto.
2. Os que não preenchem tais qualificações devem ser afastados.
Ao exigir caráter de seus líderes Paulo está inferindo que os que não preencherem tais qualificações devem ser afastados do ofício – pelo menos até preencherem todas as exigências. Se fracassarem, diz Paulo, devem ser repreendidos na presença de todos para que os demais temam... (1 Tm 5.20). O pecado do líder não deve ser minimizado, desculpado ou varrido pra baixo do tapete.
E nada disto era opcional – e Paulo advertiu a Timóteo sobre a tentação de ser parcial. Ele escreveu: “Conjuro-te... que guardes estes conselhos…” (V 21). A disciplina bíblica tem de ser firme. Não se pode afastar uma pessoa por adultério e dar tratamento diferenciado a outra pessoa com o mesmo problema só porque é nosso amigo. Mesmo que seja dolorido fazê-lo, tem de ser feito para trazer o temor do Senhor sobre as pessoas.
3. A igreja não prosperará se não disciplinar seus líderes.
Com ternura Paulo advertiu a Timóteo quanto a líderes ordenados precocemente. Ele escreveu: “A ninguém imponhas precipitadamente as mãos” (1 Tm 5.22). Em outras palavras os líderes serão julgados por Deus caso ordenem alguém que não preencha as qualificações bíblicas. Se tivermos o hábito de ordenar líderes desqualificados, a corrupção fincará raízes na igreja e não poderemos fugir ao juízo de Deus.
Não podemos reescrever as regras. Oro para que os líderes da igreja deixem de ser circenses e restaurem a ordem bíblica.
Fonte: Jornal Urro do Leão
Nenhum comentário :
Postar um comentário
Regras:
Não ofenda, ameace ou xingue ninguém.
Não inclua links desnecessários no conteúdo do seu comentário.
Por favor, evite CAIXA ALTA.
OBS: Os comentários dos leitores não refletem as opiniões do blog.
Agradeço a todos que comentam!
Curta nossa página