“E o Verbo se fez carne e habitou entre nós”
Evangelho do Apóstolo João 1.14
“A Si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo”
Epístola do Apóstolo Paulo aos Filipenses 2.7
Quem me acompanha há mais de um ano, sabe que no final do ano passado postei dois artigos em que eu defendia a não comemorarmos o Natal, e expliquei porque achava isso.
Evangelho do Apóstolo João 1.14
“A Si mesmo se esvaziou, tomando a forma de servo”
Epístola do Apóstolo Paulo aos Filipenses 2.7
Quem me acompanha há mais de um ano, sabe que no final do ano passado postei dois artigos em que eu defendia a não comemorarmos o Natal, e expliquei porque achava isso.
Nem ao culto de Natal de minha igreja eu fui, e ainda espalhei por aí os ensinos contra o Natal. Até hoje algumas pessoas ainda riem de mim, perguntando se eu vou para o culto de Natal.
E?
Bem, nesse artigo vou retroceder em minha opinião, passando a apoiar a comemoração do Natal.
Mesmo não me esquecendo dos falsos ensinos atribuídos a esse acontecimento. Sei que Cristo não nasceu em 25 de dezembro*. Mesmo sabendo que o personagem principal da data é um velhinho de roupa vermelha, barba branca, saco de presentes e renas, e não o Verbo. Mesmo sabendo que essa era a data do Sol Invictus e do solstício de inverno.
Mesmo não sendo esse o dia em que Ele veio ao mundo, o sentido que esse dia carrega é o mesmo, ao menos para os crentes Nele.
Não devemos ter apenas um dia por ano para lembrar que Jesus nasceu. Todos os dias temos que nos lembrar que o Verbo se fez carne, se despiu de Sua glória, tomou a forma humana, nascendo de uma mulher, uma virgem, viveu entre nós por pouco mais de três décadas, operou milagres no meio do povo que vivia em meio às trevas, entregou-se a Si mesmo para ser sacrificado como Cordeiro sem pecado, morreu por nós numa cruz, foi sepultado no sepulcro de um rico, mas ressuscitou ao terceiro dia, e após quarenta dias ascendeu para os céus, coma promessa de voltar para buscar Sua Igreja.
Eu acho completamente impossível desassociar o Nascimento da Morte, e a Morte da Ressurreição Dele.
Por que apenas uma vez por ano nos lembramos de agradecer a Deus pela Encarnação do Verbo? Por que as igrejas só lembram da Encarnação nesse período do ano?
Você deixaria tudo o que é seu de direito, para viver na pobreza, sem tudo o que te pertence, para ajudar pessoas que não te agradeceriam pela ajuda e ainda iriam te matar? Não?
Mas Jesus deixou sua glória por amor a você e a mim.
Lembro-me de uma vez na Igreja Batista, vários anos atrás, quando em um culto semanal (segunda ou sexta, não me lembro) um irmão pediu para cantarmos um hino do Cantor Cristão. Esse tal hino era um dos hinos de Natal.
O pedido provocou risos. Não era época de Natal, estávamos no meio do ano. Eu também ri. Hoje eu entendo que esse irmão estava certo e nós errados. Ele considerou certo celebrar o nascimento de Jesus em outros dias, que não o da festa pré-determinada. Todos os dias temos que nos alegrar e agradecer porque o Emanuel nasceu pra nos salvar.
Não devemos esquecer que Jesus veio para nos salvar. Ele nasceu para resgatar a humanidade perdida, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
O sentido do Natal, seja lá a data em que ele aconteceu, é o amor de Deus. O amor de Jesus pela humanidade.
Continuo odiando o sentido que a civilização dá ao Natal. Para uns é época de Papai Noel (Pai Natal, Santa Claus, ou qualquer outro nome que derem), renas, presentes, filmes de Papai Noel. Ou então de reunir a família, de amor e de paz (como no filme da Sessão da Tarde, ‘Feliz Natal Drake e Josh’). Nenhum dos centenas de filmes de Natal que passam na Tv (com ou sem Papai Noel) mencionam o Nome de Jesus.
Países não-cristãos comemoram o Natal sem Jesus. Os Flinstones comemoram o Natal sem Jesus. Horácio, o dinossauro verde do Maurício de Souza, estava triste em uma história porque ainda não tinham inventado o Natal.
E apesar disso tudo, sabendo de tudo isso, contrário a Jesus, do falso sentido do Natal, eu não acho certo nós, os crentes em Jesus, taxarmos a data de diabólica e pagã.
Sim, é verdade. O Natal só nasceu no século IV pelo Papa Libério. A data era de comemoração ao deus Sol, Mitra, e do solstício de inverno. Era uma data para celebrar deuses pagãos, falsos deuses.
Mas, não são os crentes mesmo que dizem que o diabo não tem nada? Não tem a mania de dizer que o rock, a tv não são do diabo, e sim os crentes que confessaram isso que os deram à ele? Não é a mesma coisa?
Se a festa é dele, vamos tomá-la dele, do mesmo jeito que queremos tomar a TV e os ritmos musicais.
A festa era dele até 354. Depois disso, a Igreja tomou essa data dele. Não vamos devolvê-la à ele.
Agora se você quer comemorar o Natal, com Cristo, se esqueça das árvores, dos presentes, do Papai Noel, das luzes, de tudo aquilo que significa o Natal para este mundo sem vida.
Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu, o governo está sobre os seus ombros. Seu Nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
A data pode ter perdido seu significado real para muitos, sem ter nada a ver com o Aniversariante, mas ainda assim nos lembra do maravilhoso dia em que o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Então, não apenas “Feliz Natal!”. O que eu digo pra você é:
Jesus nasceu por amar você e eu.
*Vocês sabiam que o Natal Ortodoxo (como nas Igrejas Ortodoxa Copta e Russa) é comemorado em 7 de janeiro?
P.S: Atualmente, anos depois desse post, entendo que Yeshua foi gerado nesses dias, durante Hannukah, a Festa das Luzes, e nasceu durante Sukkah, a Festa dos Tabernáculos, tendo em vista que os mais importantes acontecimentos de sua vida e ministério se deram durante as festas do Senhor.
E?
Bem, nesse artigo vou retroceder em minha opinião, passando a apoiar a comemoração do Natal.
Mesmo não me esquecendo dos falsos ensinos atribuídos a esse acontecimento. Sei que Cristo não nasceu em 25 de dezembro*. Mesmo sabendo que o personagem principal da data é um velhinho de roupa vermelha, barba branca, saco de presentes e renas, e não o Verbo. Mesmo sabendo que essa era a data do Sol Invictus e do solstício de inverno.
Mesmo não sendo esse o dia em que Ele veio ao mundo, o sentido que esse dia carrega é o mesmo, ao menos para os crentes Nele.
Não devemos ter apenas um dia por ano para lembrar que Jesus nasceu. Todos os dias temos que nos lembrar que o Verbo se fez carne, se despiu de Sua glória, tomou a forma humana, nascendo de uma mulher, uma virgem, viveu entre nós por pouco mais de três décadas, operou milagres no meio do povo que vivia em meio às trevas, entregou-se a Si mesmo para ser sacrificado como Cordeiro sem pecado, morreu por nós numa cruz, foi sepultado no sepulcro de um rico, mas ressuscitou ao terceiro dia, e após quarenta dias ascendeu para os céus, coma promessa de voltar para buscar Sua Igreja.
Eu acho completamente impossível desassociar o Nascimento da Morte, e a Morte da Ressurreição Dele.
Por que apenas uma vez por ano nos lembramos de agradecer a Deus pela Encarnação do Verbo? Por que as igrejas só lembram da Encarnação nesse período do ano?
Você nunca parou pra pensar na imensidão deste milagre? Nunca parou pra pensar em como Deus nos amou?
Você deixaria tudo o que é seu de direito, para viver na pobreza, sem tudo o que te pertence, para ajudar pessoas que não te agradeceriam pela ajuda e ainda iriam te matar? Não?
Mas Jesus deixou sua glória por amor a você e a mim.
Lembro-me de uma vez na Igreja Batista, vários anos atrás, quando em um culto semanal (segunda ou sexta, não me lembro) um irmão pediu para cantarmos um hino do Cantor Cristão. Esse tal hino era um dos hinos de Natal.
O pedido provocou risos. Não era época de Natal, estávamos no meio do ano. Eu também ri. Hoje eu entendo que esse irmão estava certo e nós errados. Ele considerou certo celebrar o nascimento de Jesus em outros dias, que não o da festa pré-determinada. Todos os dias temos que nos alegrar e agradecer porque o Emanuel nasceu pra nos salvar.
Não devemos esquecer que Jesus veio para nos salvar. Ele nasceu para resgatar a humanidade perdida, para que todo aquele que Nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna.
O sentido do Natal, seja lá a data em que ele aconteceu, é o amor de Deus. O amor de Jesus pela humanidade.
Continuo odiando o sentido que a civilização dá ao Natal. Para uns é época de Papai Noel (Pai Natal, Santa Claus, ou qualquer outro nome que derem), renas, presentes, filmes de Papai Noel. Ou então de reunir a família, de amor e de paz (como no filme da Sessão da Tarde, ‘Feliz Natal Drake e Josh’). Nenhum dos centenas de filmes de Natal que passam na Tv (com ou sem Papai Noel) mencionam o Nome de Jesus.
Países não-cristãos comemoram o Natal sem Jesus. Os Flinstones comemoram o Natal sem Jesus. Horácio, o dinossauro verde do Maurício de Souza, estava triste em uma história porque ainda não tinham inventado o Natal.
E apesar disso tudo, sabendo de tudo isso, contrário a Jesus, do falso sentido do Natal, eu não acho certo nós, os crentes em Jesus, taxarmos a data de diabólica e pagã.
"Mas, César, e a origem pagã do Natal? Você não era contra por causa disso?"
Sim, é verdade. O Natal só nasceu no século IV pelo Papa Libério. A data era de comemoração ao deus Sol, Mitra, e do solstício de inverno. Era uma data para celebrar deuses pagãos, falsos deuses.
Mas, não são os crentes mesmo que dizem que o diabo não tem nada? Não tem a mania de dizer que o rock, a tv não são do diabo, e sim os crentes que confessaram isso que os deram à ele? Não é a mesma coisa?
Se a festa é dele, vamos tomá-la dele, do mesmo jeito que queremos tomar a TV e os ritmos musicais.
A festa era dele até 354. Depois disso, a Igreja tomou essa data dele. Não vamos devolvê-la à ele.
Agora se você quer comemorar o Natal, com Cristo, se esqueça das árvores, dos presentes, do Papai Noel, das luzes, de tudo aquilo que significa o Natal para este mundo sem vida.
Jesus não nasceu nesse dia. Não podemos comemorar o dia em que o Verbo se fez carne de verdade. Então, nesse dia que inventaram para ser, vamos comemorar como se fosse!
Um Menino nos nasceu, um Filho se nos deu, o governo está sobre os seus ombros. Seu Nome é Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz.
A data pode ter perdido seu significado real para muitos, sem ter nada a ver com o Aniversariante, mas ainda assim nos lembra do maravilhoso dia em que o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
Como os anjos anunciaram aos pastores o Nascimento Dele, nós também temos que anunciar ao mundo inteiro que, não importando o dia, Yeshua, despido de Sua glória, nasceu de Maria, para resgatar os pecadores, eu e você.
Então, não apenas “Feliz Natal!”. O que eu digo pra você é:
Jesus nasceu por amar você e eu.
*Vocês sabiam que o Natal Ortodoxo (como nas Igrejas Ortodoxa Copta e Russa) é comemorado em 7 de janeiro?
P.S: Atualmente, anos depois desse post, entendo que Yeshua foi gerado nesses dias, durante Hannukah, a Festa das Luzes, e nasceu durante Sukkah, a Festa dos Tabernáculos, tendo em vista que os mais importantes acontecimentos de sua vida e ministério se deram durante as festas do Senhor.
Muito lindo o texto, Feliz Natal para você e todos os seus.
ResponderExcluirObrigado Príncipe Encantado!
ResponderExcluirFeliz Natal pra você!
Caro Pastor! Acredito que o verdadeiro Cristão, aquele que tem Cristo em seu coração e não nos lábios, deveria considerar o dia 25 de dezembro como um dia qualquer. Esse espírito de natal que é apregoado pelo comércio, serve dentre outras coisas, para aumentar o consumo das classes mais abastarda e aumentar o apharteid social. Todos os dias nascem bons. Nós é que os tornamos ruins. O Cristão deveria escolher um dia do ano para celebrar como data máxima da Cristandade, O Dia do Sermão da Montanha. Infelizmente, o natal é comemorado, na maioria dos lares, como uma festa profana.Abraços, Muniz
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