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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Resposta a Tipos de Apóstolos

Você já leu Tipos de Apóstolos? Pois bem...

Um dos apóstolos já citados, Tito Berry, da Rede M.A.G. (Ministérios Apostólicos Globais) na América do Sul, reagiu ao descrito por C. Peter Wagner e Rony Chaves.

Por e-mail, ele descreveu "resumidamente o que a rede e ele próprio entendem por Apóstolos, dentro da Bíblia e da História da Igreja, mostrando que o centro de toda a Bíblia é Cristo e a Igreja, somente":



Ao iniciar esta Descrição, exponho primeiramente a minha suspeita de estarmos diante de uma massa de enganadores habilmente adestrados para degradar à Igreja e denegrir a Cristo, ou vítimas do Diabo; enganados que enganam convictos de estarem na verdade, ou de meros mercantilistas da Graça, que se infiltraram na Igreja (já degradada e atomizada), com o único intuito de mercadejar com os simples e incautos da mesma, aproveitando-se de sua ignorância e submissão histórica, pelas causas sociológicas e espirituais que mui resumidamente apontaremos aqui.

Em segundo lugar, seja o que for que está monitorando este “vento de doutrina” falsa, e até demoníaca, quero alertar ao povo de Deus com certeza absoluta, e profeticamente, de estar-se vivendo um momento de flagrante e pertinaz adulteração da Palavra de Deus, algo muito próprio do Espírito do Anticristo, e de seu movimento precursor, a Nova Era.

Em terceiro, aponto aqui que esses mentores do falso no meio da igreja, sejam por serem enganadores, ou enganados, ou mercantilistas inescrupulosos, estão também distorcendo a própria História do genuíno Mover de Restauração de Deus de Sua Igreja nestes últimos tempos. Para alcançarmos tal discernimento, precisamos entender que Deus nunca se afastou da História Humana, e que, aliás, a história do homem é a própria história de Deus, e que Cristo jamais ficou sem o Seu Testemunho-Igreja na Terra, e o que Ele vier a “restaurar” ou “recobrar” em qualquer tempo da História, nunca seria “novas reformas” nem meros movimentos “mais do mesmo”: divisão, clericalismo, autoritarismo ou abuso de autoridade, hierarquia, elevação do homem e não de Cristo, fortalecimento da organização e não de Seu Organismo Vivo, e geração de novos esforços humanos que a Bíblia desde a história de Caim até os cães de Apocalipse 22 descreve claramente como coisa que Deus não aprova (Lm 3:34-36; Ap.2:6,15).

Depois desta introdução, descrevo como discernimento o que diferencia os Apóstolos dos Homens dos Apóstolos de Cristo, ou os de Cristo, dos apóstolos dos homens:

Apóstolos dos Homens:

Verticais: Centrados em Si mesmos
Horizontais: Centrados na Organização ou Denominação
De Mercado: Centrados na Posição.

Aqui há uma divisão estrutural entre três tipos de apóstolos, e os seus referentes principais em questão do estabelecimento filosófico da apostolicidade, não mencionam a Cristo, e nada a respeito da igreja no seu desenho bíblico. Tudo está claramente especificado em torno dos homens (ou melhor, de si mesmos) e em torno da posição deles, acima de tudo.

Apóstolos de Cristo:

Centrados em Cristo
Focados à Igreja Local
Focados à Igreja e o Mundo.

Aqui não há divisão em três tipos como no Apostolado dos Homens. Todos estes apóstolos, e cada um deles estão claramente definidos como “enviados” por Cristo mesmo, para vindicar devidamente “o Reino de Deus e de Seu Cristo”, colocados na Igreja (local e Universal) e para o mundo.

O PONTO DE INFLEXÃO:

O Ponto de Inflexão pelo qual passa a diferença entre uma classe de apóstolos (a maioria) e a outra classe (minoria) é o discernimento do que é a Igreja, onde está a Igreja, e como ela está, quer dizer, qual é a sua situação atual. Enquanto não possam ver e entender estes três itens, continuarão a ser apóstolos do homem, para o homem (eles próprios, e a maioria dos espiritualmente infantis), e pelo homem, ou seja, para o benefício meramente humano e temporal. Entretanto, os verdadeiros apóstolos de Cristo não visam algo para si, nem para os homens, muito menos para o fortalecimento das organizações e denominações dos homens, e objetivamente apontam para a Igreja na Sua eternidade em Cristo.

PRINCIPAIS ERROS ECLESIOLÓGICOS E BÍBLICOS DOS AUTORES CITADOS ACIMA:

Paulo não liderava organização eclesiástica, nem denominação, nem rede apostólica.

“Pastores seniores por vários anos de igrejas com crescimento dinâmico, com mais de 800 pessoas”. Pura Filosofia de Mercado, e visão de liderança oposta ao ensino e vida de Jesus.

Tiago em Atos 15 não aparece horizontalmente convocando aos de posição vertical, isto por si só já é um absurdo: ninguém de baixo poderia influenciar como líder os que já estão em posição vertical superior.

“Marcha Pra Jesus” e qualquer outro movimento de massa em nenhuma parte do mundo gerou até agora o resultado para o qual foram postos apóstolos no Corpo de Cristo. Efésios 4.

O Apóstolo João na Bíblia nunca aparece como “Conquistador” de territórios da igreja perdidos, senão como “Remendador” da Igreja (vendo-a como uma Rede de Pescados degradada no tempo). Ele não vem a reformar ou melhorar o trabalho dos apóstolos já falecidos (coisa que foca no homem), senão a cuidar da mesma igreja, degradada e em riscos na época, para que voltem ao Princípio do único “Primeiro Amor”: Cristo.

SOBRE A CENTRALIDADE:

Deus nunca quis “levantar” ao homem, ou centralizar nada nos homens caídos, nem mesmo antes dele cair no Éden. Desde antes mesmo da Criação de tudo (incluído o homem), Deus Pai centralizou tudo no seu Filho, Jesus Cristo.

A Esposa para o Seu Filho foi idealizada antes da existência do tempo, ou seja, na Eternidade passada. Portanto, Cristo e a Igreja são o centro de tudo antes de existir tudo, absolutamente. Aqui não conta nem organização, nem denominação, nem “ministérios” nem movimentos humanos. Somente Cristo e a Igreja.

Cristo não precisou desafiar ao Diabo no famoso episódio da Tentação em Mateus 4. Ele tinha certeza de sua posição. Ele, na sua vida humana, sabia quem era e para que veio ao mundo. Ressuscitado, sabia para onde voltava, e que no futuro, chegaria a recuperar totalmente o domínio sobre tudo, Ele como Cabeça, e a Igreja como Seu Corpo, devolvendo finalmente o Reino ao Pai, para que o Universo inteiro chegue a ser finalmente de Deus e de Seu Cristo, incluso nele a Igreja. Nunca nenhum ministro verdadeiro, muito menos os falsos, foi o alvo do Propósito Eterno de Deus. No Seu Plano, o homem não tem “posição”; tem lugar, como “membro” do Corpo de Cristo.

Os homens são meros cooperadores de Cristo no Seu Plano Eterno. Enquanto não entrarmos a esta Visão, estaremos sendo apenas ministros dos homens, para os homens e com fins absolutamente temporais. Havendo algum fruto para a Eternidade, Deus não deixará de recompensar, porém, o Apostolado principalmente, não pode deixar de seguir fielmente o exemplo do Servo Jesus, e do Ungido Cristo, para trazer aos homens de volta a Deus, e edificar o Seu Corpo vivo, na localidade primeiramente.

O DESENVOLVIMENTO DESTA OBRA: está completo no livro O QUE PARECE E O QUE É.

ATENÇÃO:
A reprodução deste artigo não quer dizer que eu concordo com Tito Berry.

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